Otimização de planos de substituição de hidrômetros

Uma empresa de saneamento nos EUA utiliza o software Baseform para planejar a substituição do seu parque de hidrômetros. Baseform inclui um ambiente visual em 3D para gerir hidrômetros de uma forma interativa com o usuário. Pode utilizar tanto atualizações pontuais de dados de leitura, como a comunicação de dados totalmente automatizada, seja com leituras manuais ou com tele-leitura (‘smartmeters’). A biblioteca exclusiva de curvas de erro de medição incluída no software toma em consideração todos os fatores-chave do hidrômetro, como a tecnologia, idade, diâmetro, perfil de consumo, volume medido e muito mais.

A empresa de saneamento pode igualmente utilizar as suas próprias curvas de erro ou os resultados de testes. O cenário de substituição explorado pelo prestador de serviços aponta a 5% dos hidrômetros (1650). A um custo de €510 000, um plano orientado pela idade do hidrômetro recupera cerca de €110 000/ano. Um plano otimizado pelo software Baseform, com uma maior redução de perdas aparentes, a um custo semelhante, recupera €344 000/ano.

No planejamento da substituição pelo prestador, a otimização pelo software conduz a um retorno de investimento 3x mais rápido do que a prioritização por idade, e a uma maior redução de perdas – uma aplicação significativamente mais eficiente do investimento disponível.

Entre os principais resultados que o software proporciona, contam-se:

1. Gestão da receita e do consumo

• Volumes e receita faturados por idade do hidrômetro, perfil de consumo, tarifa, cliente, zona, grupo, ou qualquer outro agregador e qualquer intervalo de tempo.
• Deteção de padrões anormais (hidrômetros parados, mudanças no consumo, desencontro entre tarifa e consumo, etc) e análise do risco comercial.

2. Planejamento da substituição

• Planos de substituição automatizados, otimizados pelo retorno financeiro (‘payback’), pelo desempenho do medidor, pela redução de perdas aparentes, entre outros.
• Filtragem flexível de hidrômetros pela tarifa, tecnologia, idade, tamanho, zona, endereço/geolocalização, volume, perfil de consumo, histórico e comportamento da medição, probabilidade de fraude, percentil de consumo (ex. top 10%, top 1%), hidrômetros parados, erros de dados e muitos outros.

3. Gestão das perdas aparentes

• Cálculo automatizado do erro de medição baseado numa biblioteca própria de curvas de erro, ou nas curvas de erro da empresa de saneamento.

4. Integração entre leituras manuais e sistema(s) de tele-leitura

• 100% agnóstico e capaz de lidar com múltiplos sistemas diferentes de tele-leitura.
• Sincronização de dados automatizada e em contínuo.

5. Integração automatizada com sistema(s) de telegestão (SCADA).

• Sobreposição entre monitoramento de rede (telegestão) e do consumo (manual ou teleleitura).
• Balanço hídrico em contínuo, sempre atualizado.
• Deteção de eventos, resposta operacional, gestão de perdas reais e aparentes.