Como pode o software ajudar com a gestão de ZMCs e o controlo de perdas?

Estabelecer um sistema de medição zonada é uma das formas mais eficazes de quantificar e controlar perdas. Mas setorizada e instrumentada a rede, falta algo que faça as contas com os dados adquiridos.

Sem um software que permita processar os dados e efetuar os cálculos necessários de forma fiável e rigorosa, acaba por se perder aquele que era o objetivo: medir e controlar as perdas.

Um software para gestão de ZMCs necessita de suportar topologias de medição frequentemente complexas entre as zonas de medição, e estabelecer com rigor a contabilidade necessária para obter resultados fiáveis de balanço. hídrico e indicadores de perdas.

Isso significa começar por garantir que as geometrias, topologias e hierarquias das zonas sejam bem compreendidas e refletidas nos cálculos, e que o sistema atualize automaticamente (a partir do SIG) quaisquer alterações introduzidas aos contornos de zona ou à localização de consumidores individuais. Em cima disso, necessita de garantir os três passos fundamentais:

(1) Construir em cada zona um medidor virtual (todas as entradas menos todas as saídas) que o consumo real na ZMC e permita a monitorização direto das perdas de água. É esse medidor que será utilizado para estabelecer o comportamento previsível (o padrão de consumo da zona) e permitir a deteção de eventos e das respetivas perdas associadas.

(2) Garantir a validação rigorosa dos dados, certificando-se de que os cálculos não sejam invalidados por inconsistências, erros, ou falhas de dados que são inevitáveis.

(3) Ser capaz de integrar a telegestão ou telemetria de rede com os dados de faturação, seja de leituras manuais ou (melhor ainda) de telemedição. Este passo completa o ciclo de análise de componentes e permite um balanço hídrico contínuo, com a frequência de detalhe oferecida pelos dados de faturação.

Esse três passos garantem (i) o sucesso na deteção de eventos (ii) o cálculo em contínuo das perdas reais (iii) o cálculo rigoroso do balanço hídrico, com o detalhe permitido pelos dados de faturação. Tal significa a capacidade de ter os indicadores-chave de perdas (incluindo os indicadores ERSAR) permanentemente validados e disponíveis – e evidentemente a capacidade de tomar as prioridades mais eficazes no ataque à redução de perdas.

Sim, é possível seguir um pequeno conjunto de DMAs com uma folha de Excel, mas tal exige atenção constante, algo muito dispendioso em ambiente operacional, e facilmente se desatualizará.

A chave para o sucesso de um sistema de medição zonada é justamente ser capaz de rastrear continuamente todos os componentes do balanço hídrico com máxima fiabilidade e minimizando a necessidade de intervenção humana. Quando é preciso pesquisar continuamente dezenas de setores e medidores e acumular dados de balanço hídrico de forma fiável para gerir racionalmente os seus recursos de O&M e controlar perdas, esses fatores tornam-se cruciais.

O software Baseform é a referência para a gestão de sistemas de medição zonada, gestão de eventos, gestão de contadores e GPI, com dezenas de casos de sucesso em Portugal e no mundo.

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