A medição zonada precisa de software especializado.
Implementar um sistema de ZMC sem um software especializado que possa realmente extrair valor dos dados tornará ineficaz a monitorização da rede e o investimento de sensorização efetuado.
O dia em que um conjunto de setores da rede for finalmente isolado hidraulicamente, equipado com medidores de caudal e conectado ao SCADA ou a um sistema de aquisição e comunicação de dados será um grande marco. Quem sabe, até incluir grandes consumidores com medição individual, isto se o AMI ainda não estiver em vigor. Tudo isto implica um esforço e dedicação consideráveis, desde a garantia do financiamento à seleção dos fornecedores e dos equipamentos, ao acompanhamento dos trabalhos de construção e de implementação – enfim, setorizar uma rede é sempre uma batalha difícil. Mas o trabalho árduo é, por fim, recompensado e parece ter chegado ao fim: agora já é finalmente possível registar fluxos de entrada e saída, realizar análises de componentes de forma contínua e permitir uma estratégia de controlo de ANF baseada em dados.
Mas será mesmo assim? Infelizmente, muitos projetos de setorização da rede ficam por aqui, a um passo de realmente entregar o resultado final que realmente importa. Para uma previsão eficaz da procura (consumos) e a gestão efetiva de eventos, facilitadores essenciais de uma análise fiável dos componentes, o software de supervisão que acompanha estas instalações é tipicamente insuficiente - não foi concebido para oferecer flexibilidade na formulação de sectores com as suas entradas e saídas, para não mencionar que é incapaz de integrar dados de faturação ou de micromedição em telemetria (AMI); e com alarmes simplistas que não conseguem oferecer a fiabilidade e a profundidade que a gestão de eventos de última geração proporciona na quantificação de perdas reais e na habilitação do balanço hídrico ‘bottom-up’. Por outras palavras, implementar um sistema de ZMC sem um software especializado que possa realmente extrair valor dos dados, tornará ineficaz a monitorização da rede e o investimento de sensorização realizado. E se é verdade que é possível gerir um pequeno conjunto de ZMC com uma folha de cálculo, essa tarefa exigirá atenção humana permanente – e ficará inevitavelmente para trás, mais tarde ou mais cedo, anulando o propósito original do investimento.
Para pesquisar continuamente dezenas de setores e medidores e acumular grandes volumes de dados para cálculo automático e fiável de balanços hídricos, permitindo priorizar os seus recursos de O&M e controlar perdas de forma mais eficiente, esses fatores tornam-se cruciais.
Na gestão de perdas, acertar os números poupa tempo, dinheiro e água!
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