O digital é uma oportunidade ainda maior para as águas residuais.

Na gestão das afluências indevidas e dos sistemas de saneamento, utilizar os dados disponíveis permite poupar tempo, recursos e energia.

Está em curso uma revolução na gestão de sistemas urbanos de água, tirando partido de mais dados disponíveis e de software preditivo concebido para apoiar uma tomada de decisão mais factual. Se tal já é visível nos sistemas de abastecimento, com a gestão de eventos ou o planeamento da renovação, nos sistemas de saneamento ainda há quase tudo por fazer. E no entanto, é precisamente nas águas residuais que as oportunidades para melhorias significativas de eficiência, sustentabilidade e gestão de riscos são maiores. 

• Os sistemas de saneamento são substanciais consumidores de energia para bombeamento e tratamento, e podem facilmente gerar grandes ineficiências se os volumes bombeados incluírem águas pluviais que não foram concebidos para transportar e tratar. 
• Podem acarretar graves riscos ambientais e de saúde pública, devido a descargas ou a ‘by-passes’ ao tratamento, bem como incorrer em riscos para a segurança e a propriedade públicas. 
• São infraestruturas dispendiosas para construir ou renovar, devido aos maiores diâmetros dos coletores e profundidade de instalação, e muitos sistemas apresentam significativos défices de manutenção e renovação. 

O retorno do investimento de uma tecnologia baseada em dados que possa efetivamente ajudar a reduzir tais problemas dificilmente não será elevado, dado o custo comparativamente baixo de aquisição e a flexibilidade de implantação. É precisamente isso que temos testemunhado na Baseform, à medida que as entidades gestoras utilizam cada vez mais os dados disponíveis e as nossas análises preditivas para lhes permitir poupar recursos significativos, reduzir riscos e trabalhar de forma mais rápida e proativa. 

Entre os principais resultados alcançados contam-se: 

• reduções mensuráveis nas afluências indevidas – seja na infiltração seja nos caudais indevidos – conduzindo a menores custos de energia, melhor previsibilidade e gestão do tratamento, menores riscos ambientais e de saúde pública e aumento da capacidade do sistema:
• maior eficácia na inspeção, com aumentos de 3x a 5x no número de coletores críticos encontrados com o mesmo número de inspeções;
• aumento significativo da eficiência da renovação de rede, concentrando-se nos ativos e partes do sistema cuja renovação maximiza a redução do risco de falha ou aumenta a sustentabilidade do serviço.

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